Depois da Lapa, Gamboa vira mania entre os cariocas
Região da Zona Portuária é mais um espaço revitalizado na cidade
Assim como as democráticas rodas de
samba e eventos de outros ritmos da Pedra do Sal, que abrem alas para
pessoas de todos os cantos e estilos, espaços como o Galpão Gamboa e o
Museu de Arte do Rio põem a Zona Portuária no alto do pódio da diversão
carioca. “Temos várias atividades, como teatro e música, no Galpão
Gamboa. Queremos abrir possibilidades não só para quem é daqui, mas para
pessoas da cidade inteira”, avisa o ator Marco Nanini, que dirige o
local ao lado de Fernando Libonati.
À beira do Morro da Conceição, o samba rola em
cadência democrática. “Pode vir de sapato, chinelo, bermuda ou roupa
social. Ninguém te olha diferente por causa da aparência”, festeja a
estudante de biologia Fernanda Marques, durante o Samba de Lei, que
reúne cerca de 1.200 frequentadores toda sexta-feira. Às segundas, é a
vez da Roda de Samba da Pedra do Sal, mais tradicional: os instrumentos
não têm microfones e só entra samba de raiz. “É como as rodas de
antigamente”, define Walmir Pimentel, um dos organizadores.No clima descontraído da Pedra do Sal, ao falar com a reportagem, a alemã Julia Blendeck pediu para a amiga Bruna Castro traduzir: “Me ensina samba, gatinho”. E a gandaia tem como combustível achados gastronômicos. Belini de Souza faz sucesso com o Feijão Bombado (R$ 7). “Em uma noite, vendo de 120 a 150 pratos”, conta.
Ao lado, na Rua Argemiro Bulcão, delícias afro-brasileiras saem das panelas de Marilucia Luzia, matriarca de uma família da comunidade quilombola da Pedra do Sal.
ZUNGU QUILOMBOLA
A barraca de comida afro-brasileira é comandada por Marilucia Luzia, matriarca de uma das famílias da comunidade quilombola da Pedra do Sal. Um cartaz explica o sentido histórico do nome: casas de angu do século XIX eram conhecidas como casas de zungu. O prato custa R$10. Rua São Francisco da Prainha-41-(21-22532472)( 21-973820579) zunguquilombola@gmail.com, aceitamos encomendas para eventos, fazemos eventos externos, Levamos o zungu para sua roda de samba
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